
O sonho da maioria das mulheres
Andressa Dall’Agnoll Soares
Em uma cidadezinha do interior morava uma moça muito bonita, que sonhava um dia casar-se de véu e grinalda com um belo rapaz da cidade, como era costume na época.
O tempo foi passando e, por ventura do destino esta moça conheceu um rapaz de uma cidade vizinha, pelo qual se apaixonou perdidamente. O inevitável aconteceu, uma gravidez inesperada. O rapaz apavorado, sem saber o que fazer a abandona. A moça entrou em profunda tristeza, pois o amava loucamente.
Passaram-se alguns meses, e a moça continuava a espera de seu amado, sua tristeza era de dar dó em qualquer um que lhe enxergasse. Pouco antes de dar a luz, a coitadinha não agüentou e morreu de tristeza.
Ela foi enterrada em um cemitério da localidade.
Uma semana depois do acontecido, um guarda que fazia a ronda pelas proximidades do cemitério, exatamente à meia-noite, avistou uma mulher vestida de branco com um jarro de leite na mão. Esta cena foi vista pelo mesmo guarda por alguns dias, este não dava importância, pensava ser fruto de sua imaginação por estar passando naquele lugar.
Certo dia, esse tal guarda, ao passar pelo cemitério novamente, ouviu um choro de criança e, apavorado chamou outros policiais. O choro vinha do túmulo daquela moça, muito bonita, que havia morrido grávida.
Os guardas abriram o túmulo e depararam-se com uma criança linda e viva, no colo de sua mãe morta. E ao lado do túmulo sete jarros de leite vazios.
Contada por: Idalina Coser
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