segunda-feira, 27 de agosto de 2007

A ambição

A ambição

Natália de Borba da Silva

Um homem muito pobre trabalhava na mata, catando cipós, para dar de comer aos filhos.

Certo dia, caminhando pela beira do rio, deixou seu machado cair na água. O homem imediatamente atirou-se na água, mergulhando até o fundo do rio, lá encontrou um senhor de bastante idade que lhe perguntou o que estava fazendo ali.

O homem respondeu que estava tirando cipós para vender e dar de comer a sua família. O senhor comovido com sua história lhe presenteou com uma mesa mágica, que quando fosse aberta daria comida a sua família. Assim o homem não precisaria mais trabalhar.

O homem desfrutou bastante de seu presente, mas não estava satisfeito, queria mais. Então, combinou com sua esposa que iria até o rei oferecer a mesa em troca de algo melhor. Mas, ao contrário do que ele pensava, deram-lhe uma corda para que ele se enforcasse e ficaram com sua mesa, castigando-o por tamanha ambição.

O homem voltou para casa decepcionado, desesperado voltou ao rio e atirou seu machado na água para que o senhor aparecesse novamente. Quando este apareceu disse que lhe daria outra mesa melhor que aquela.

Chegando a casa, o homem chamou a família, vieram todos, ficaram em volta da mesa. Quando abriram a mesa, esta começou a chicotear a todos.

O homem com raiva pelo rei tê-lo enganado da outra vez , quando foi trocar a primeira mesa , resolveu dar-lhe de presente a segunda mesa. O rei indignado com tal atitude, pois também recebera as chicoteadas, decidiu matá-lo.

Como o castigo era só para o ambicioso, o rei mostrando generosidade presenteia a viúva, devolvendo-lhe a mesa da fartura.

Contada por: Familiares de Natália

Mistérios de amor


Mistério de Amor

Vanessa R. Bender

Em 1975, em Tenente Portela, uma cidadezinha do Rio Grande do Sul, aconteceu um crime bárbaro, até hoje nunca desvendado.

Beatriz era uma moça de 25 anos, doce, sonhadora e inocente, que até então nunca havia namorado. Foi quando conheceu Paulo, um militar que também era da cidade.

O amor por ele foi tão grande e fulminante, que nem a oposição de seus pais conseguiu impedir o casamento, após seis meses de namoro.

O casamento ocorreu na chácara dos pais da noiva, em Santa Rosa, um sábado de verão. Até o momento tudo parecia um sonho, mas, é na lua-de-mel, que tudo se torna um pesadelo.

Após a cerimônia, os recém casados voltaram à cidade. Beatriz adormeceu nos braços de Paulo.

Na manhã seguinte, Vera, a madrinha da noiva, bate a porta da casa onde Paulo e Beatriz estavam, mas, ninguém atende ao seu chamado. Ela nota que o volume do som dentro de casa é alto, e decide entrar.

Vera abaixa o volume do som, desliga a chaleira que estava fervendo no fogão e bate na porta do quarto. Após alguns segundos, Paulo pede para ela entrar, com vergonha da situação ela se nega, mas Paulo insiste.

Quando ela abre a porta, depara-se com uma cena cruel, Beatriz deitada na cama morta, e ao seu lado Paulo, ele olha para Beatriz e diz:

- Aqui acaba o nosso amor!

Essas foram às últimas palavras dele.

Vera corre para rua e pede socorro, mas já é tarde demais, os dois já estavam mortos.

No enterro, um rapaz desconhecido, surpreende a todos, grita chorando que Paulo é um assassino e que não poderia ser enterrado ao lado de sua amada Beatriz.

Após a perícia feita na casa, à surpresa, ambos haviam sido envenenados, tinha veneno no chimarrão, na comida e até na água da geladeira.

O caso chocou a todos na cidade, alguns falavam que o rapaz que havia aparecido no enterro era assassino, outros falavam sobre os pais da noiva que não se conformaram com o casamento e mataram a filha e o marido, e a grande maioria dizia que era Paulo o verdadeiro culpado. Falavam até que ele já era casado e que só queria passar a noite com Beatriz e depois matá-la, mas que algo havia dado errado. Outra hipótese, ele descobrir que ela tinha sido envenenada e ter se matado por vontade própria, pensando em viver com Beatriz em outra vida.

Mas o que houve realmente ninguém nunca saberá, este mistério foi para o túmulo junto com Paulo e Beatriz.

Contada por: Nilva M. R. Bender

Um dos maiores acidentes da década de 60

Um dos maiores acidentes da década de 60

Paula Waihrich Souza

No mês de janeiro do ano de 1966, aconteceu no município de Tramandaí um dos maiores acidentes já vistos na região.

Tramandaí já era considerada a maior praia do litoral gaúcho. A praia era sempre lotada de veranistas. As duas únicas ruas com calçamento eram a Avenida Fernandes Bastos e a Avenida Emancipação, sendo que a Avenida da Igreja e a Avenida Beira mar, na época ensaibrada, já recebiam os primeiros indícios de pavimentação. A Prefeitura já era localizada na Avenida da Igreja. Não existia o Gigantinho e a única ponte de travessia para o Imbé era de madeira e possuía sinaleira, pois o tráfego era somente em um sentido.

A saúde para a época, já não mais respirava, havia somente o hospital Mário Totta. Durante a temporada o único médico da cidade Dr. Darci Ribeiro Pinto, abria seu Pronto Socorro particular que era localizado na Avenida da Igreja, no Edifício Três Amigos. Havia apenas duas ambulâncias, uma do município e outra pertencia ao Pronto Socorro.

Paulo, na época com oito anos de idade, voltava do escritório de seu pai e estava indo em direção a ponte, pois residia no município de Imbé,, quando se iniciou aquilo que foi considerado uma catástrofe. As duas únicas ambulâncias corriam com sirenes ligadas, sendo acompanhadas de camionetes particulares que carregavam na carroceria pessoas empilhadas em busca de socorro médico.

Eram dez horas da manhã, Paulo assistia a tudo e não entendia o que estava acontecendo. Os veículos vinham da beira da praia, corriam para o hospital Mário Totta e retornavam em direção à praia. E a correria continuou por muito tempo.

Paulo, muito curioso, retornou ao escritório de seu pai, ao lado do Pronto Socorro para saber do ocorrido. Quando lá chegou, todos comentavam o acontecido.

Um pequeno avião de prefixo PT-572, com capacidade para quatro passageiros, sendo tripulado somente por dois, deu uma rasante na beira da praia, próximo ao antigo Panorama sentido Barra. O avião saiu atropelando centenas de pessoas e, só veio a explodir quando parou, havendo a morte por carbonização de todos os tripulantes. O restante das vítimas foi medicado e os casos mais graves transferidos para Porto Alegre.

Até hoje não se sabe ao certo quantas pessoas morreram.

O avião ficou anos apreendido na Delegacia de Polícia, numa pracinha em frente às plataformas de pesca de Tramandaí.

Após o acidente, foi noticiado que os tripulantes do avião eram paulistas. Eles tinham participado de uma festa em Porto Alegre e beberam por toda a noite. Saíram da capital e estavam a caminho de casa quando ocorreu o acidente na praia de Tramandaí, num dia ensolarado e num local de intenso movimento de veranistas.

Contado por: Paulo Souza

domingo, 26 de agosto de 2007

Projeto de Literatura - História do tempo dos avós

PROJETO

TEMA

Histórias do tempo dos nossos avós

PROBLEMA

Como os pais podem ensinar aos filhos o que a escola não ensina?

JUSTIFICATIVA

Tendo em vista uma melhor compreensão dos conteúdos

de literatura do ensino médio, pretende-se analisar e estudar a história da literatura, da arte e da humanidade.

A essência da ficção é, pois, a narrativa. É a sua espinha dorsal, correspondendo ao velho instinto humano de contar e ouvir estórias, uma das mais rudimentares e populares formas de entretenimento. Portanto é produto da imaginação criadora, embora como toda arte suas raízes mergulhem na experiência humana.

Há certos costumes que só quem os viveu poderá apreciá-los. Na verdade a gente sempre anda a procura de alguma coisa que ficou perdida em nossa infância, que nos torna mais felizes, quando a encontramos. E são desses momentos casuais que acabamos encontrando a chave que abre nossos corações.

A apresentação de uma realidade humana e social apóia-se numa criação esteticamente válida, sem contudo, perder de vista , o diálogo entre a obra e seu público, índice de sua reverberação social e histórica.

OBJETIVO GERAL

Melhorar o relacionamento interpessoal do educando, sendo que a linguagem verbal é um dos meios que o homem possui para dar significado aos conteúdos da aprendizagem, da vida pessoal cotidiana e convivência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Resgatar a valorização do ser humano, através do conhecimento de seus relatos de vida, causos e imaginário...

· Estabelecer relações entre a qualidade de vida e os conhecimentos adquiridos na escola e na família.

· Buscar, através das histórias, a sua origem, com isso construir elementos formadores de sua identidade.

· Proporcionar momentos de reflexão e interação junto à comunidade escolar.

· Estimular a leitura como fonte de prazer e imaginação.

Murilo Mendes I - Vida e obras

Murilo mendes
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Murilo Mendes II - Vida e obras

Vida e obra de Murilo Mendes
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No mar - poesia de Álvares de Azevedo/ Romantismo

José de Alencar

Alunos: Marion, Romário, Santiago Turma 203 / 2010

Refletir...

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.

Mário Quintana

Educar é ...

Cartaz para uma feira do livro...

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem." Mário Quintana

Café Literário - Turma 31 e 32

Apresentação de um painel sobre Vida e obras de escritores do Romantismo.
Apresentação de obras originais de cada escritor.
Apresentação de caricatura do referido escritor.
Apresentação de um prato típico da região de origem do escritor, ou seu prato preferido.
Cada grupo deverá servir uma degustação para a turma, acompanhado de um café.
Apresentação de curiosidades da época.
Os escitores serão sorteados- dois por grupo - este grupo será formado de três componentes.
Cada componente do grupo deverá explicar seu painel, distribuindo as tarefas em partes iguais.

Apresentação dos Autos de Gil Vicente - Turma 22

O Auto da Feira
O velho da Horta
O Auto da Barca do Inferno
O Auto da Compadecida
Farsa de Inês Pereira
Auto da ìndia
Auto da alma
Auto da Lusitânia

Apresentação dos Autos de Gil Vicente - Turma 21

Auto da Barca do Inferno
Auto de Visitação
Auto da Feira
O velho da Horta
Auto da Compadecida
Auto da Alma

Ver Gil Vicente.

Jogos Literários

Participação da Escola Estadual de Ensino Médio 9 de maio no programa da TV Educativa e da FM Cultura, realizado no período de 13 de maio a 5 de agosto de 2006. Em homenagem ao poeta gaúcho Mário Quintana que, em 2006, completaria 100 anos.